domingo, 7 de agosto de 2011

Felicidade

Por onde andará a felicidade? Depois que se foi, nunca mais mandou notícias. Será que está muito bem? Será que ela ainda lembra de tudo o que houve entre nós ou já me esqueceu? Eu queria que ela perdoasse todos os erros que por ventura eu tenha cometido durante o período em que passamos juntas! Às vezes fico imaginando se a felicidade sente frio! E me pergunto se ela sente a minha falta, porque eu sinto muito a falta dela agora! Será que já encontraste outra história para compartilhar os seus momentos? Ah felicidade, se soubesses ao menos um pouco do tanto que eu a quis um dia, tenho certeza que voltarias para mim! E eu a estaria esperando de braços abertos, porque é quase impossível viver sem a presença da felicidade. E a todo instante perguntam-me por ti, oh ingrata felicidade! Não restando-me nenhuma resposta, a não ser que nunca mais a vi. Não sei onde estás. Eu apenas sei que sofro com essa ausência. E nos momentos em que a dor transborda em meu peito, desejo jamais tê-la conhecido, porque agora aqui sozinha, conheci a tristeza, e essa eu sei que não é uma boa companhia. Será que algum dia o destino irá colocá-la outra vez em meu caminho? De hoje em diante, ficarei de longe, distante, escondida, até que a felicidade me procure, me ache e novamente, me carregue em seus braços.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Inspiração

Não sei dizer tão certa se sentimentos deveriam ser nomeados, se relacionamentos deveriam ter títulos ou ainda, se pessoas deveriam ganhar apelidos. E isso não deveria ser diferente entre nós dois. Entretanto, por seres a razão da luz que surge em meu olhar, o sorriso que brota em meus lábios, o personagem principal de meus pensamentos, a suavidade no meu jeito e observada em meus gestos, as "borboletinhas" que brincam animadamente em meu estômago, as batidas aceleradas dentro do meu peito, o responsável pela tranquilidade e alegria que trazes ao meu coração e o motivo pelo qual eu venho a escrever essas palavras, passei a chamar-te de Inspiração.

Coração apaixonado

Senti uma vontade enorme de escrever, que nem a falta do meu computador conseguiu conter. Sei lá, talvez eu só precise colocar para fora o que está transbordando em meu coração. Acontece que dessa vez é a alegria que não está mais cabendo aqui no meu peito. Queria poder gritar que estou feliz, que estou apaixonada. Embora eu saiba que devo, sensatamente, guardar esse segredo em meu coração, que eu já não controlo mais e que pulsa forte com a lembrança daqueles olhos, daquela boca, daquele sorriso, dos jeitos, dos gestos, até o tom daquela voz faz a felicidade procurar moradia dentro do meu peito. Eu amanheço na realidade dos meus pensamentos e adormeço na ânsia da fantasia de um sonho bom da vida real. Que maravilhoso seria se pudéssemos eternizar essas sensações de primeiros beijos, abraços apertados e urgentes (que mais parecem os últimos diante da dificuldade em soltarem-se os braços), palavras doces trocadas no calor das emoções, saudades intermináveis (mesmo ainda na presença, pela simples expectativa de uma breve separação), vontade de estar junto, colado, grudado e não soltar nunca mais. Ah como seria bom se tudo isso durasse para sempre! Mas todos nós sabemos que tudo é passageiro. Sendo assim, diante da efemeridade da vida, aproveitemos então, os sublimes momentos de felicidade que essa vida de mansinho vai proporcionando aos nossos singelos corações apaixonados.