sábado, 29 de maio de 2010

Mais elogios, menos críticas.

Ultimamente os rapazes estão com uma nova mania. Resolveram utilizar-se de criticas ao invés de elogios para chamarem a atenção das garotas. Começaram a perceber que algumas meninas, por serem muito bonitas, recebem elogios em demasia, da maioria dos garotos ao seu redor, e resolveram criticar, insultar, esnobar, manter uma opinião contrária, implicar, colocar defeitos, enfim, tudo isso no intuito de serem diferentes aos olhos dessa tal garota ao qual estão interessados.
Acontece senhores espertinhos, que se todos resolverem utilizar-se dessa mesma tática, onde é que está a diferença?
Elogios serão sempre bem mais aceitos do que criticas. Guardem essas opiniões destrutivas para vocês por favor!
Nenhuma garota quer saber se está um pouquinho acima do peso, se a foto que ela colocou no orkut não está legal, se a cor do cabelo dela não combina com a cor da sua pele, se ela fica mais bonita com outro tipo de corte de cabelo, se ela precisa deixar as unhas crescerem ou pintar de outra cor, se ela deveria escrever de outra forma, se o gosto musical dela é estranho, se a faculdade que ela cursa não é boa, se o galã q ela gosta é ‘gay’, se a maquiagem que ela usa é exagerada, se ela deveria ou não ficar com alguns garotos, se a festa que ela vai tem uma boa freqüência, se o ‘short’ que ela usa é muito curto ou se ela tem celulite e precisa malhar.
Todos esses toques nós já recebemos de nossas melhores amigas, não precisamos que vocês homens fiquem nos lembrando e nos colocando cada vez mais pra baixo.
Definitivamente, não é assim que se conquista alguém. Criticas construtiva são diferentes de lição de moral. Você precisa de bastante intimidade e saber o jeito certo para falar de assuntos tão delicados para uma mulher.
Esqueçam as criticas e passem para as gentilezas. Mulheres preferem atos, as palavras serão apenas complementos. Se os elogios são poucos, experimentem usar as surpresas. Existem muitas formas de vocês chamarem a atenção de uma garota. Falar sobre defeitos é a pior dela, acredite! Até porque, vocês homens também não são perfeitos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ah, essas palavras!

Ah, essas minhas grandes aliadas... As palavras! Escrevendo-as encanto a tantos, tantos. Mas não sei bem dizer ao certo se elas são minhas companheiras ou são apenas traiçoeiras, tornando-se minhas inimigas à medida que entregam tudo o que estou sentindo.
É difícil traduzir em palavras tudo o que se passa dentro do próprio coração. Utilizar-me dessas mesmas palavras seria fácil se não fosse o fato de que elas conquistam sem a intenção de conquistar. As palavras simplesmente brotam e brigam comigo, lutando desesperadamente para saírem do meu peito e pularem diretamente no papel, como se fosse possível nem percorrer antes todo o caminho entre meu cérebro até as minhas mãos.
Ah, essas malditas ou benditas palavras! Que me deixam despidas as emoções. Que não deixam que eu me esconda, fuja, ou o engane. Que desperta a curiosidade dos mais leigos e o interesse dos mais espertos, mostrando exatamente onde esconde-se o perigo.
Ah, essas palavras! Que chegam a causar admiração, orgulho, espanto, e talvez até medo.
Mas não se espante. Eu às vezes também me assusto ao final de cada texto meu.
Simples, mas real. Confuso, mas é natural, diante da complexidade da mente e do coração humano.
São facilmente absorvíveis, visto que surgem da minha necessidade de conversar com alguém, só não sei com quem. E ao mesmo tempo, perguntam-me se todas essas idéias saem dessa cabecinha tão pequena?! Não. Elas saem do meu enorme coração.
E não tenha medo de apaixonar-se por essas palavras. Você seguramente não seria o primeiro, e muito provavelmente, também não será o último a passar por isso.
Ultimamente andei a desacreditar um pouco nas palavras. Ainda acredito em pessoas. Admiro acima de tudo a sinceridade. Mas as palavras... Essas sim são traiçoeiras. Porque elas não se contentam em apenas conquistar, elas insistem em ficar cravadas em meu peito. Esqueço os beijos, os abraços, os jeitos, os gestos... Mas não consigo esquecer as palavras, que um dia ganhei de presente quase sem querer.
Quem me conheceu, sabe que basta apenas uma palavra para ver abrir o meu sorriso. Quem me perdeu, sabe que não foi necessário mais do que algumas poucas palavras organizadas em uma frase para me ferir de vez.
Posso esquecer a pior traição, mas não esqueço as palavras que você me falou um dia.
Por isso, não me faça promessas. Não prometa-me um encontro. Não prometa-me beijos e abraços. Não prometa-me o futuro. Não prometa-me o eterno ou simplesmente, não prometa-me a LUA.
Essas promessas raramente serão cumpridas. As pessoas irão embora, o vento levará as promessas... Mas as palavras ficarão em meu coração.
E isso machuca tanto, porque eu sei que por melhores que fossem as intenções e o quanto se quisesse tornar realidade todos esses desejos, não se pode.
E apesar de tudo, eu sinto falta das palavras. Sinto falta principalmente das TUAS palavras, que tanto me fizeram bem um dia. E o que mais me dói são justamente as TUAS palavras, que volta e meia vem martelar o meu juízo, pedindo desesperadamente companheiras que já não podem mais surgir de tua boca, para não maltratar ainda mais o meu coração.
Não preciso das tuas fotografias. Não preciso lembrar-me da tua fisionomia. Nem é necessária a melodia de uma canção. Guardo-te em palavras. Essas sim me farão lembrar de ti onde quer que eu esteja e onde as ouvir, lembrar-me-ei de ti. Posso até, por ventura, esquecer-me de teu nome, mas lembrarei de tuas palavras.
Ah, aquelas palavras... Delas eu não esquecerei JAMAIS.

sábado, 15 de maio de 2010

Qual será rumo certo?

Não sei o que faltou para esse amor dar certo. Eu tentei fazer tudo direitinho. Cuidar, amar, agradar. Será que esse foi o meu erro? Talvez se eu tivesse feito tudo errado, tivesse dado certo. Ou talvez eu realmente tenha feito tudo errado, pensando estar fazendo tudo certo. Amar demais, entregar-se de cabeça a uma relação, deve ser um erro. Mas eu não sei colocar meu coração pela metade em um relacionamento. Ou é tudo ou é nada! Sou impulsiva sim, sou intensa, sentimental, romântica, eternamente apaixonada. Eu até queria não ser assim. Gostaria de ser fria, mesquinha, intransigente, egoísta. Definitivamente, as certinhas não vão para o céu. De que adianta, amar, cuidar, agradar se eles sempre fazem você pensar que é boa demais para eles. Que você merece alguém melhor, que não te faça sofrer. E esse alguém existe, por acaso? Eles sabem que nunca irão encontrar uma garota igual a você, e mesmo assim preferem seguir em frente, somente porque você merece o melhor. Mas isso não deveria ser uma escolha nossa e não deles? No meu caso, eu sempre os deixo seguir, alguns se arrependem e me contam depois. Outros, talvez se arrependam, mas não me falam nada. E outros talvez pensem que foi melhor assim. E eu, o que eu penso disso tudo? Será que alguém já parou para se perguntar? Eu acho que tudo isso é ilusão ou um circulo vicioso. Ele era perfeito naquele momento, mas depois sempre aparece um mais perfeito ainda e depois vai embora de uma maneira bem parecida. Mundo, estanho mundo. Eu não agüento mais ficar esperando o telefone tocar ou ele aparecer. Meu coração ainda dói de vez em quando. Ainda o pego passeando com demasiada ousadia pelos meus pensamentos. Sinto saudades, não mais dele, é claro, mas sim dos momentos em que fui feliz ao seu lado. Ele fazia-me sentir tão bem. Saudades de quando ele era meu porto-seguro, meu chão, meus planos, meu futuro. Quando ele fazia bem ao meu coração. Às vezes dá vontade de desistir de tudo, não sair mais de casa, dormir, dormir, e não acordar nunca mais. Mas de que adiantaria? Isso não iria trazê-lo de volta. E também não me faria superar tudo isso. Sabe, algumas vezes sinto-me como se tivesse destruída por dentro. Parece que nada mais vai ser bonito outra vez. Queria qualquer coisa que me apontasse um rumo a seguir. Mas que dessa vez fosse o rumo certo. Hoje em dia, meu coração endureceu um pouco. Passei a desacreditar em muitas coisas, sobretudo em pessoas e suas boas intenções. Eu sei que o tempo vai passar. O problema é que o tempo passa, mas o meu coração fica. E ninguém se importa de verdade com o que eu fico sentindo. Porque cada um já tem seus próprios problemas, não precisam também dos meus. Afinal, é cada um com seus problemas, não é?! Então, diga a verdade. Diga que você me quer e venha, ou diga que você não me quer e não venha. Mas diga logo, diga rápido, diga correndo. Para que eu possa desocupar o meu coração, como se isso fosse possível, numa simples fração de segundo que você me diga isso. Mas eu tento, quer dizer, vou tentar. Eu acho que vou. Acho que vou conseguir. Será que eu ao menos vou conseguir tentar? Será que é isso mesmo que eu quero? Não, não é o que eu quero, mas é o que deve ser feito. Porque o que não tem jeito, já está feito. Não adianta insistir no que não vai dar em nada. Mas por que será que é tão difícil desistir? Não adianta começar um caminho pelo fim. Faltam os aplausos da chegada.
Só não me peça para esquecer. Não queira que eu seja igual a você. Porque apesar de você ter levado um pedaço dele, eu ainda tenho coração e o que passa dentro dele é sangue e não água gelada. Você pode saber conquistar, mas ainda não aprendeu a amar. Aliás, acho que você desaprendeu. Se é que você realmente soube fazer isso um dia.
Não adianta, mesmo assim eu não vou te odiar, não vou te esquecer. Vou fugir, mas não vou morrer e nem te matar. Embora eu talvez quisesse fazê-lo.
Qual será a rota de fuga que não passa nunca mais pelo seu caminho? Porque, por mais que eu evite, sempre acabo te encontrando pelo espaço. E você ainda mexe comigo. Devo admitir. Por mais que eu queira me enganar, eu não consigo. Meu coração ainda pulsa forte quando você se aproxima. Mas é normal, visto que, um dia você já me trouxe a felicidade. Mesmo que em outro dia, você também a tenha me tomado. Será que é possível formatar o próprio coração? Talvez sim, talvez não. Tive uma idéia. E se eu desistisse de tentar? E se eu desistisse de esquecer? Se eu desistisse de procurar? Será que eu conseguiria viver? Está difícil, estou confusa. Quer saber de uma coisa? O meu signo de hoje diz que é tempo de renovar. Eu não costumo acreditar em signos, mas hoje, só por hoje, vou ali conferir se essa previsão está correta. Ali aonde? Não sei. Não importa. Vou me espalhar por aí.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eu contra a morte.

Os problemas ainda não foram embora. Eles continuam aqui, no mesmo lugar, caminhando junto comigo. Mas agora eu decidi viver um dia de cada vez. Sem esperar pelo amanhã, sem esperar pela solução dos meus problemas, sem esperar que tudo dará certo. Decidi aceitar que algumas coisas na vida, não há necessidade de explicação, simplesmente pelo fato de que não existe explicação plausível para elas. E mesmo que tivessem, seria muito difícil que eu as entendesse, porque tudo o que difere do que a gente acredita, fica mais difícil de aceitarmos. Resolvi não esperar mais nada da vida, pois espero demais e acabo sempre me decepcionando no final. A partir desse momento, o que vier será lucro. Vou deixar de me preocupar com meus problemas e somente irei me ocupar deles quando for necessário. Se nada vai dar certo, então para que eu vou perder meu tempo? Não faz sentido. Quero preencher a minha mente com algo útil e apenas torcer para que o dia termine bem. Desejar que o tempo passe o mais lentamente possível, para proporcionar-me viver mais tempo dentro de cada dia. E dessa forma, esticar o meu tempo de vida. Vou parar de me preocupar com os problemas do mundo inteiro, mesmo que eu esteja indiretamente ligada a todos eles. Vou parar de observar demais o mundo lá fora para dar oportunidade de que eles me observem também. Quero esquecer que o “ou” existe. Chega de tantos medos, chega de tantas dúvidas, chega de tanta dor no coração. Está na hora de ser um pouco egoísta e passar a cuidar mais de mim, tentando sobreviver e chegar viva até o final de cada dia. No fundo do meu coração, ainda não perdi a esperança e tenho a ousadia de sonhar que amanhã eu posso acordar e os meus problemas não estejam mais aqui. Entretanto, enquanto esse bendito dia não chega, eu vou seguindo em frente, dando um passo de cada vez. Caindo e levantando. Ouvindo e falando. Lendo e escrevendo. Pedindo e desejando. Agradecendo e rezando. Torcendo e sofrendo. Cantando e sufocando. Sorrindo e chorando. Vivendo e não morrendo. Caminhando diretamente para a morte, mas querendo indiretamente apenas VIVER.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sem vida.

Eu queria por um instante sumir. Fugir de tantos problemas. Eu ando tão triste. Sem esperanças. Sem perspectivas. Sem vida. Já faz algum tempo que eu havia parado de sonhar, agora eu parei de dormir. Os problemas só aumentam a cada dia que passa e eu me sinto tão pequenininha em relação a eles. Desamparada, sem ninguém ao meu lado para dividir os meus medos, as minhas angustias, as minhas dúvidas. Tenho me sentido tão só. Penso em ligar para ele, mas sei que ele entenderia tudo errado. Ele não me entende. Na verdade, ele nunca me entendeu. Eu não quero compromisso, eu só preciso de amor, de apoio, de força, de carinho, de cuidados. Pra ser sincera, eu queria mesmo era nunca mais ter que me sentir assim tão só.
Aos meus amigos eu só conto meias verdades para não assustá-los com a minha realidade. Todo mundo já tem os seus próprios problemas, eu não preciso sobrecarregá-los com os meus. Até porque, se eu mesma me vejo impotente diante de tantos problemas e não sei como resolvê-los, então não adianta preocupar os meus amigos se eles não poderão me ajudar. E assim, eu finjo. E levo comigo meu sorriso, para que eles pensem que eu sou feliz.
Eu queria tanto poder voltar no tempo e fazer tudo diferente. Consertar toda minha história. Não queria ser esse peso morto. Não queria ser mais um vegetal de sangue.
Quero fugir. Quero morrer. Quero nascer em outra vida.
Eu sinto tanto a falta dele. Por que ele tinha que ir embora logo quando eu mais precisava? Sei que ele não resolveria todos os problemas pelos quais estou passando, mas pelo menos estaria ao meu lado me apoiando, me dando forças, secando minhas lágrimas. Sofro na minha solidão, no escuro do meu quarto que se ilumina quando o dia chega, mas os problemas não vão embora. Eles continuam ali feito fantasmas a me assombrar. Estou desesperada, não sei o que fazer. Estou perdendo a fé. Tenho medo do futuro. Tenho medo de não sobreviver. Se amanhã eu ainda estiver viva, eu volto a escrever.

Conselhos de amiga.

Toda semana eu insisto em inventar uma nova dor. Desde anteontem que todas às noites me aparece uma tal de dor de cabeça. Deve ser devido ao meu retorno a academia. Meu organismo deve estar estranhando depois de tanto tempo ocioso. E falando em academia, meu corpo também encontra-se extremamente dolorido, ainda tentando adaptar-se a sua nova rotina. Sem falar na dor do meu coração, que eu já nem preciso mais citar. E como se não bastassem as minhas próprias dores e os meus próprios problemas, eu também sinto as dores do mundo. Minha melhor amiga apareceu com uma nova dor e eu resolvi tomá-la para mim. E agora que essa minha dor de cabeça não passa, o sono não chega, a fome começa a apertar e a vontade de escrever só aumenta a cada minuto, eu não consigo esquecer a dor que a minha amiga está sentindo e é sobre essa dor que eu vou desabafar agora.
Como será que uma garota se sente ao saber que seu “ex” está namorando outra pessoa?
Será que foi apenas a minha amiga que ficou mal ou será que toda garota passa por essa fase ruim?
Apesar de terem terminado esse compromisso já algum tempo, na medida do possível, eles ainda mantinham uma relação “amigável” e falavam-se até com uma razoável frequência. Talvez por isso o choque dela tenha sido tão grande ao ver por meio de ORKUT as fotos exageradamente apaixonadas para um início de relacionamento que ele insistia em exibir. Ou ainda pelas frases extremamente indiscretas que ele fazia questão de escrever no MSN para mostrar as outras pessoas (ou talvez para mostrar a ela) que estava muito feliz e apaixonado pela nova namorada.
Bom, se ele fez isso com intenção de que ela visse e caísse em prantos, sinto dizer, mas ele conseguiu. A bobona não resistiu e deixou-se abater pela idiotice dele. Ou será que o bobão dessa história não é ele por ter cometido essas atitudes tão infantis?
Eu sempre a considerei tão forte diante dessa história toda. Quase nunca chorou. Não se abalou. Não se deixou entristecer. Ao termino do namoro, não demorou muito a voltar aproveitar a vida, fazer novas amizades, renovar os ciclos. Foi um dos meus grandes exemplos quando chegou a minha vez de por um ponto final em meu relacionamento anterior. Eu sempre a admirei pelo seu modo de encarar a vida.
Será que isso tudo era uma máscara, para que ninguém visse que no fundo ela estava sofrendo, e muito?! Ou será que ela somente se deixou abater agora por estar passando por uma série de problemas familiares, e essa história veio à tona logo nesse período em que ela encontra-se sensível demais com esse turbilhão de fortes emoções?! Muito provavelmente deve ser por esse motivo mesmo. Essas coisas costumam nos acontecer nos piores momentos de nossas vidas.
Mas é natural. Ia acontecer mais cedo ou mais tarde (melhor seria que tivesse sido mais tarde). Ela já deveria estar preparada. Mas na realidade, nós nunca estamos verdadeiramente preparados para esse tipo de situação, não é?!
Ela esperava que ele tivesse tido uma atitude madura de chegar e conversar com ela sobre tudo o que estava acontecendo a ele e a confidenciasse que estava prestes a assumir um relacionamento sério, para que ela estivesse preparada quando isso de fato ocorresse. Tendo em vista que ele até bem pouco tempo atrás, possuía total liberdade para ligar e convidá-la para ir ao cinema, visando quem sabe um possível “flashback”, (convite esse recusado), ela achava que ele também teria liberdade suficiente para ter esse tipo de conversa mais séria quando fosse necessário.
Porém nós sabemos que na vida real não é bem assim, não é mesmo?! Eles geralmente não agem dessa forma quando o grande lance é evitar magoar alguém que tanto lhes amou. Não importa o que você está sentindo, eles simplesmente não se importam. Mas também, talvez nem fizesse tanta diferença assim se ele a tivesse contado antes. Ela ia sofrer do mesmo jeito. A única diferença seria a ilusão de achar que ele ainda se importava com ela. E mais uma vez eu bato na tecla de que as pessoas mudam. O tempo passa e o ciclo renova-se.
Entretanto, eu quero deixar bem claro que isso não significa que ele a esqueceu ou que ele tenha esquecido o tempo em que passaram juntos. Claro que não. Ela foi muito especial em um determinado momento da vida dele. E ele sempre irá lembrar-se dela. Pode ter certeza.
Também não podemos tirar-lhe os méritos e nem deixar de citar o quanto ele tentou reatar esse namoro. Até mesmo um simples convite para ir ao cinema poderia ter gerado um possível “revive” e quem sabe então, ter evoluído para uma reconciliação. Foi ela que nunca quis reatar com ele. E quem sabe, pensando nisso mesmo foi que ela não aceitou esse convite para ir ao cinema. Era medo dele ou medo dela mesma? Era medo de ceder às vontades dele ou de ceder às próprias vontades?
A história desses dois sempre foi muito complicada que envolvia diferenças de comportamentos e até religião. Ela que sempre fez questão de dizer que não tinha mais volta. Sempre achando que ele não gostava dela o suficiente. Que ele não havia mudado ou se esforçado bastante para merecer essa reconciliação. Que não estava preparado para assumir um relacionamento verdadeiramente sério. Por receio do que a sociedade fosse falar da reabilitação desse namoro. Ou sei lá por que raios ela nunca quis reatar o namoro. Somente sei que não reatou. E talvez tenha sido melhor assim. Muito provavelmente não teria dado certo mesmo. Tendo em vista que por mais q eles tivessem mudado, os erros do passado continuariam ali presentes, assombrando feito fantasma, perseguindo-os e não os deixando esquecer, atrapalhando o futuro dessa relação. Antes eu não enxergava isso, mas hoje, um pouco mais amadurecia com as minhas próprias desilusões, posso ver com bastante nitidez esses pontos da questão.
Bom, com relação a fotos exageradas no ORKUT e as frases indiscretas no MSN, isso é pura falta de maturidade da parte dele. É coisa da idade. Embora eu saiba que ainda somos tão jovens quanto ele, nesse quesito somos bem mais evoluídas.
Ele fez isso pela necessidade de auto-afirmação. Para mostrar que está bem. Que já superou o fim do relacionamento com ela. Que está feliz. Ou talvez até mesmo para atingi-la. Mal sabe ele que nem precisava disso. Porque quem está bem, não precisa mostrar para todo mundo que está bem. Basta você mesmo saber que está feliz. Ninguém precisa sair mostrando ou contando que vai trocar de carro, comprar um apartamento novo, mudar de emprego ou que está vivendo o romance do ano. Deixem que as pessoas percebam isso sozinhas. Porque de uma forma ou de outra, as pessoas acabam sabendo de tudo isso. E se você não tiver querendo mostrar isso desesperadamente, as pessoas vão admirá-lo mais ainda por ver que você está bem, e nem vão considerá-lo um idiota por estar exibindo-se exageradamente. Além disso, “ninguém deve gritar muito alto a sua felicidade, pois a inveja tem sono leve”.
Enfim, eu acredito que minha amiga, ou qualquer outra garota que esteja passando por essa mesma situação, não deve preocupar-se demais com isso. E sim, deve viver à sua própria vida sem se importar com a vida do outro. Deve parar de uma vez por todas de olhar as fotos deles, ou por um acaso vocês são masoquistas? Se forem, me poupem da intimidade sexual de vocês, por favor! Brincadeiras à parte, posso ainda apostar que esse romance que ele esta vivendo agora, é apenas ‘fogo de palha’. Paixão que chega assim de repente, costuma ir embora mais de repente ainda (experiência própria). E se não for também, paciência. Deixe que ele seja feliz ao lado dela. E vá ser feliz por outro lado. Afinal de contas somos lindíssimas e não dependemos de homem nenhum para encontrarmos a nossa própria felicidade.
E ainda tem mais, se um dia vocês tiverem de ficar juntos novamente, ele pode namorar até com a Gisele Bündchen, que ainda acaba voltando para você.
Preocupe-se em aproveitar sua vida, cuidar de você e cultivar o “seu jardim”. Dessa forma, posso até jurar que nunca faltarão borboletas antigas e novas borboletas visitando seu jardim.

Cuide bem do seu amor.

Ao longo da minha vida, eu fui aprendendo e gostando de jogar quase todos os jogos infantis que você possa encontrar em qualquer loja que venda brinquedos para crianças.
Não sei se isso acontece apenas comigo, mas essa história de ter que “dar um tempo” para que a outra pessoa sinta saudade de você, não funciona.
Comigo ocorre o inverso. Quanto mais eu fico perto, mais eu quero estar junto. Se o vejo todos os dias, mais dependente da presença dele eu me transformo. E um dia sem vê-lo passa a ser um eterno martírio.
Do contrário, se ele fica sem me procurar, à medida que o tempo vai passando eu vou esquecendo-o aos poucos. No início, eu sinto uma falta imensa, como se fosse uma dependência química. Mas os dias vão mudando. Passa cinco dias, uma semana, dez dias, duas semanas... pra mim já é demais. Eu começo a perceber que aquela falta, não me faz tanta falta. Eu passo a lembrar cada vez menos dele, e se não fossem pelas fotos, talvez eu já nem lembrasse mais da fisionomia de seu rosto. Observo que se eu vivi antes da chegada dele e sobrevivi após a sua partida, posso muito bem viver sem ele por toda minha vida.
Embora eu saiba que a saudade vai aparecer de vez em quando, posso afirmar que não será mais dele, e sim, dos momentos em que fui feliz ao seu lado. E isso é algo que poderá ser facilmente substituído pela presença de outro corpo, outro abraço, outros cuidados, outros beijos, outros olhos.
Provavelmente eu também serei facilmente substituída. Talvez até mais fácil ainda, tendo em vista que existem mais mulheres do que homens nesse mundo. Todavia, se ele não soube reconhecer o meu devido valor, eu sei me dar valor.
Eu sei que ele não precisará de muito esforço para encontrar outros lábios, outros olhos, outros braços, mas será que ela também terá o meu sorriso?
Será que a companhia dela será tão agradável quanto a minha? Será que a sintonia da conversa dos dois terá a mesma frequência e conexão das conversas que eu tinha com ele? Ela pode até ter olhos mais bonitos do que os meus, mas será que ela terá meu jeito misterioso e energético de olhar, que puxa feito imã e desconserta ao mesmo tempo? Será que ela terá os mesmos carinhos e cuidados que eu tinha com ele?
Ela pode até ser bem mais inteligente do que eu, mas será que ela terá meu modo de falar, assim pausadamente, procurando cuidadosamente as palavras certas, para que nada saia muito errado a ponto de serem mal interpretadas, prestando atenção em todas as sínteses como se eu estivesse escrevendo em meu blog, buscando a melhor linguagem para ser mais facilmente entendida?
Ela pode até ter um beijo maravilhoso, mas será que o beijo dela será tão apaixonado quanto o meu? E o abraço? Será que o abraço deles irá encaixar tão perfeitamente quanto o nosso já se encaixou um dia, parecendo até peças de um quebra-cabeça que encontrou a sua outra parte do coração?
A música que eles escolherem pode ser bem mais bonita do que a nossa, mas será que ela vai saber cantar baixinho, quase sussurrando ao seu ouvido, assim como ele gostava de me ouvir cantar? Será que ela terá o mesmo cheiro e o ouro do meu cabelo que ele fazia questão de elogiar?
Será que ela o fará cometer loucuras do tipo de virar à noite conversando bobagens ao telefone e no dia seguinte ter que ir trabalhar morrendo de sono, e mesmo assim super feliz, com um sorriso enorme nos lábios, só por saber que está com ela?
Será que ele vai repetir que poderia passar a vida inteira olhando feito bobo e admirando a beleza dela, e ainda não iria se cansar, assim como ele falou para mim um dia?
Pode ser que isso tudo ocorra melhor ou pior do que o que aconteceu entre nós dois. Mas iguais aos momentos que nós vivemos, jamais será!
E eu duvido muito que ele não vá lembrar. Duvido muito que ele não sinta minha falta um dia e deseje render-se e trocar qualquer coisa no mundo só por mais alguns instantes ao meu lado.
Acontece que quem gosta de verdade, cuida. E não espera perder para aprender a dar valor. Andei conversando com alguns amigos e cheguei à conclusão de que quem realmente gosta não enrola. Pelo contrário, quem gosta procura, quer estar perto, quer estar junto. Porque sabe que pode perder. E vamos combinar que aqui a concorrência não é tão baixa assim, não viu?! Eu sou bonita, inteligente e tenho consciência disso.
Por isso querido, cuide do que é seu (ou do que você acha que seja seu). Não me fira, não me enrole, não abuse. Porque um dia você pode não precisar mais de tanto esforço para que eu concorde com sua indecisão e me faça enxergar que eu realmente sou a pessoa errada para você. E então, o amanhã ou depois, pode transformar-se automaticamente em NUNCA MAIS.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Vai lembrar... Sim.

Aos poucos tudo vai voltando ao normal. E você começa a perguntar-se o que viu nele? Como eu pude um dia gostar de um babaca metido a gostosão? Ele nem é tão bonito assim! Fala sério! Eu só posso ser mais idiota do que ele para ter me deixando envolver por aquele sorrisinho bobo, aquela voz mansinha sussurrando ao meu ouvido, aquela lábia empolgante que me deixava toda encantada. Ele nem é tão inteligente assim! Fazia-me rir daquelas brincadeirinhas quase infantis. E eu parava para ouvir as histórias que ele contava e repetia sem perceber, fazendo-me escutá-las parecendo tão interessada, como se as estivesse escutando pela primeira vez, só para agradá-lo.
E por gostar tanto dele, eu o achava o máximo. Diferente de todos os rapazes que eu já havia conhecido. Era incrível olhá-lo dentro dos olhos e ver que ele era tudo o que eu sempre quis. Que ele estava ali na minha frente e era meu. Que sorte a minha! Eu achava que havia encontrado a minha chance de ser feliz. E que essa felicidade só seria possível ao lado dele e seria “pra sempre”.
Entretanto, o “pra sempre”, um dia acaba. O tempo passa. Cada um segue seu rumo. O ciclo muda. A vida ajuda. A ausência digere. E a distância cura.
Agora os dias estão ficando iguais e a saudade vai perdendo o sentido. A presença dele em meus sonhos vai ficando cada vez mais rara. E aquela dor que um dia foi imensa, beirando o insuportável, já não existe mais.
E apesar de não cultivar mais os mesmos sentimentos que eu nutria por ele, é tão estranho ver que tudo passou.
É no mínimo intrigante vê-lo com outra. Saber que ele está falando para ela as palavras de amor que um dia foram ditas para mim. Ter com ela os cuidados que ele tinha comigo. Todo carinho, toda atenção, toda admiração, tudo que era assim... tão meu, hoje são de outra pessoa.
De mesmo modo que, apesar de não admitir, ele deve estar pensando igual, ao imaginar que já deixei outra pessoa entrar em minha vida. Ele pode dizer o que quiser. Pode negar. Dizer que já esqueceu. Que já superou tudo. Que não lembra mais. Que é feliz. E deve ser mesmo. Mas no fundo, bem lá no fundo, nem que seja na escuridão do quarto dele. No mundo perdido de seus pensamentos, onde ninguém mais pode ouvi-lo, ninguém mais pode achá-lo. Eu tenho certeza, que pelo menos uma vez, ele já deve ter pensado e se perguntado: Será que ela ainda lembra-se das coisas boas que nós vivemos juntos? Será que ele a faz mais feliz do que eu já fiz um dia?
Lembro sim. E vou lembrar sempre. Minha memória é muito boa. Não sei se isso é bom ou ruim. Mas, eu vou lembrar à vida inteira. O que eu vivi ninguém pode me tirar. Assim como eu sei que ele também lembra. Ele sempre vai lembrar-se de mim. Porque mesmo que a gente tente esquecer, no futuro alguém ainda lembrará-se de nós. E não nos deixarão esquecer.
E antes que alguém me diga isso novamente, eu também achei que fosse dar certo. Eu também achei que o nosso amor seria eterno, que nós morreríamos velhinhos um ao lado do outro. Mas nesse mundo globalizado em que vivemos hoje, só amor não basta, é preciso sempre mais.
Bom, mas tudo bem, eu tentei. E insisti. E durou até quando tinha que durar. E eu fui feliz e eu o fiz feliz também. Ou pelo menos chegamos o mais próximo disso possível, dentro das possibilidades e das limitações que nós tínhamos.
Hoje posso olhar com orgulho para o meu passado e dizer que o nosso amor valeu à pena enquanto durou. Não guardo tristezas, mágoas e nem rancor. Guardo saudades. Porque é assim, boas lembranças o coração transforma em saudade.
E dessa maneira, com o coração livre de sentimentos ruins, eu sigo em frente, lembrando de levar sempre comigo um brilho no olhar e o meu melhor sorriso, pois se um dia esse mesmo sorriso o conquistou, nunca se sabe quando alguém poderá novamente enamorar-se do meu sorriso.